Contos Clássicos de Fantasma - Alexander Meireles da Silva e Bruno Costa (orgs.)

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Segunda edição revista e ampliada. Livro novo. Lacrado. Cada dura. Papel Pólen natural 70 g. 400 p. Inclui fitilho marcador de página. Totaliza 42 contos. Tradução de Marta Chiarelli e mais dez colaboradores.
O medo em relação aos fantasmas encontra sua explicação na angústia ancestral e perene do ser humano sobre as dúvidas que cercam sua finitude. O que acontece conosco depois da morte? Para onde vamos? Essa questão tem capturado a imaginação de pensadores e artistas desde o início dos tempos. Rejeitados pela dourina cristã como criaturas sobrenaturais que habitam nossa realidade ameaçando a existência dos vivos, os fantasmas retornaram ao lugar primordial dos seres fantásticos: a imaginação humana. Esta antologia abrange séculos de histórias de fantasmas, apresentando um vasto panorama de uma das entidades mais sombrias e temidas pelo homem. Caro leitor, recoste-se em sua poltrona e prepare-se para uma viagem fantasmagórica ao mundo dos espíritos. Coedição Clepsidra e Ex Machina. Segue sumário:

Predecessores

A casa assombrada (c. 100 d.C.) | Plínio, o Jovem (62-114 d.C.)

O fantasma de Polícrito (século II) | Flégon de Trales (?-?)

O causo de Thorsteinn, o Tremedor (c. 1390) | Anônimo islandês do séc. XIII

Um Relato da Aparição de Mrs. Veal (1706) | Daniel Defoe (1661-1731)

A Dama Branca (1731) | Otto Graben zum Stein (1690-1756

Contos clássicos

O rapto (1786) | Johann Musäus (1735-1787)

História de Landulfo de Ferrara (1805) | Jan Potocki (1761-1815)

Lénore (1830) | Barão de Mortemart-Boisse (1787-1877)

Ligeia (1838) | Edgar Allan Poe (1809-1849)

O conclave de cadáveres (1839) | Anônimo inglês do séc. XVIII

Relato de alguns incidentes estranhos na Rua Aungier (1851) | J. S. Le Fanu (1814-1873)

O Miserere (1862) | Gustavo Adolfo Bécquer (1836-1870)

Julgamento por Assassinato (1865) | Charles Dickens (1812-1870)

Barco fantasma (1881) | Matilde Serao (1856-1927)

Festa de Ano-Novo (1882) | Aurora Ljungstedt (1821-1908)

O riquixá fantasma (1885) | Rudyard Kipling (1865-1936)

A casa do juiz (1891) | Bram Stoker (1847-1912)

O papel de parede amarelo (1892) | Charlotte Perkins Gilman (1860-1935)

O fantasma da boneca (1896) | F. Marion Crawford (1854-1909)

A Mão Fantasma (1898) | Selma Lagerlöf (1858-1940)

O fantasma perdido (1903) | Mary Eleanor Wilkins Freeman (1852-1930)

Toque de pesadelo (1900) | Lafcadio Hearn (1850-1904)

Toque o apito e virei ao seu encontro, rapaz (1904) | M.R. James (1892-1936)

Corações perdidos (1904) | M.R. James (1892-1936)

A estrada enluarada (1907) | Ambrose Bierce (1842-1914)

A esquina feliz (1908) | Henry James (1843-1916)

Kerfol (1916) | Edith Wharton (1862-1937)

Uma casa assombrada (1921) | Virginia Woolf (1882-1941)

A morta (1931) | Florbela Espanca (1894-1930)

O fantasma na literatura brasileira

A trança de cabelos (1856) | Ferreira da Silva (1834-?)

Jacinto (1861) | Bruno Seabra (1837-1876)

Conto fantástico (1861) | Américo Lobo (1841-1903)

As ruínas da Glória (1861) | Fagundes Varela (1841-1875)

O impenitente (1893) | Aluísio Azevedo (1857-1913)

Assombramento (1898) | Afonso Arinos (1868-1916)

A rosa branca (1903) | Júlia Lopes de Almeida (1862-1934)

A casa dos mortos (1903) | Júlia Lopes de Almeida (1862-1934)

A cadeira (1908) | Veiga Miranda (1881–1936)

Confirmação (1914) | Gonzaga Duque (1863-1911)

Os três círios do triângulo da morte (1922) | Moacir de Abreu (?-?)

A sombra (1926) | Coelho Neto (1864-1934)A pantasma (1945) | Valdomiro Silveira (1873-1941)

Errata
Poucas semanas depois de enviarmos os pacotes dos apoiadores da campanha da segunda edição da antologia Contos clássicos de fantasma, fomos alertados por um leitor que o conto “O riquixá fantasma” se encerrava antes de seu fim (ele comparou as duas edições logo que estranhou o fim repentino).
Verificamos o que houve, e houve mesmo uma falha. A porção final do conto continua no livro, mas não no local onde deveria estar. Explicamos. O início do trecho ausente de “O riquixá fantasma” está na página 200, logo depois do fim do conto “O fantasma perdido” (o trecho deslocado se inicia com alguns versos).
Como isso aconteceu? Como mencionamos, há um trecho com versos no meio do texto e, no software que usamos, o código que dá início à mudança de formatação do texto é muito semelhante ao código que marca a separação entre os textos do livro (o início de ambos é igual). Dessa forma, na hora de ordenar os contos em ordem cronológica (uma das mudanças que fizemos em
relação à primeira edição), essa linha de código foi interpretada como o início de outro conto, e só o trecho antes dela foi movido de lá.
Aqui está um arquivo com uma correção dos dois contos afetados: aquele cujo final foi deslocado e aquele que teve a porção de texto deixada logo depois de seu término. Aproveitamos e inserimos um conto extra como pedido de desculpas, uma rara e valiosa raridade do Byronismo brasileiro.
Nostra maxima culpa. Lamentamos muito o ocorrido, e esperamos que apreciem o brinde.
 

Abraços cordiais,
Os editores